O dólar encerrou esta segunda-feira (9) com uma nova máxima histórica, sendo negociado a R$6,08.
A principal causa da valorização da moeda americana foi a falta de avanços no pacote fiscal proposto pelo governo Lula, que enfrenta críticas e um possível enfraquecimento nas negociações. A desconfiança em relação à viabilidade do ajuste fiscal agravou o pessimismo dos investidores.
Além disso, a proximidade da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para terça (10) e quarta-feira (11), adicionou tensão ao mercado.
Embora a expectativa inicial fosse de um aumento de 0,75% na taxa básica de juros, as apostas agora apontam para uma alta de até 1%.
O clima político conturbado também pesou: a decisão do ministro Flávio Dino, do STF, de restringir o pagamento de emendas parlamentares gerou receios de maior dificuldade na tramitação do pacote fiscal.
A instabilidade política e econômica pressionou ainda mais a moeda brasileira.
Durante o dia, o dólar chegou a ser vendido por R$6,09, mas encerrou em R$6,08, consolidando a alta recorde e refletindo a crescente incerteza sobre os rumos econômicos do país.