Uma nova investida do governo Lula (PT) contra o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) gerou reação negativa do Progressistas (PP), terceiro maior partido da Câmara dos Deputados, com 50 parlamentares.
O presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira, e a vice-governadora do DF, Celina Leão, manifestaram apoio a uma mobilização contra a redução do fundo, visto como essencial para o funcionamento da capital federal, que abriga os Poderes da República.
A proposta do governo, que precisa de aprovação na Câmara, encontrou resistência não só no PP, mas também em aliados tradicionais do PT, como o PCdoB no DF.
Críticos destacam que as verbas do FCDF são destinadas a setores cruciais como segurança, saúde e educação públicas, e uma eventual redução pode impactar diretamente os serviços oferecidos à população.
Com quase metade de sua bancada já na oposição ao governo Lula, o PP, que também conta com o presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), se fortalece como força de resistência no Congresso.
O episódio evidencia tensões entre o governo federal e Brasília, que historicamente não é um reduto eleitoral favorável ao presidente petista.
