Desde 2018, o regime do ditador Daniel Ortega dissolveu mais de 2,5 mil organizações.
Em uma publicação oficial, o Ministério do Interior da Nicarágua dissolveu mais 100 organizações não governamentais (ONGs) que atuavam no país. Conforme dados publicados, eram 58 ONGs internacionais e 42 nacionais, incluindo mais de 20 associações religiosas, sendo a grande maioria evangélicas.
Do total das 58 ONGs internacionais canceladas, 24 eram dos EUA, 6 da Espanha, 4 de Honduras, 3 da Alemanha, 3 da Itália, 3 da Holanda, 3 do Canadá, 2 da Bélgica e 2 da Suíça.
Informações do Ministério do Interior, teve registros atribuídos a estas 58 ONGs que foram canceladas “por estarem abandonadas”. Algumas das irregularidades era a não divulgação de dados financeiros e informações detalhadas sobre os membros.
O governo ditatorial de Daniel Ortega, com o voto dos deputados sandinistas juntamente com seus aliados, baniu mais de 2 mil ONGs nicaraguenses e estrangeiras desde dezembro de 2018.
Agora, o país vive uma grande crise política desde abril de 2018, que cresceu mais ainda depois das eleições gerais de novembro 2021, nas quais Ortega foi reeleito para o 4 mandato, tendo seus principais adversários sendo presos ou exilados.
Em 2022, as perseguições em cima dos meios de comunicação e contra os religiosos se intensificaram. Diversos Padres e bispos têm sido presos sob o regime de Ortega.