O bitcoin e o mercado de criptomoedas estão vivendo por um dos momentos mais difíceis da sua história.
Nesse 1° semestre de 2022 foi marcado por um início aparentemente promissor, com os tokens não fungíveis (NFTs) alcançando US$ 1 bilhão em volume de vendas em janeiro, mas que se desviou nos meses seguintes, com baixas enormes, inclusive com o bitcoin chegando a níveis que não eram vistos desde do ano de 2017.
Bitcoin começou 2022 com o pé no acelerador
A maior criptomoeda do cenário mundial, o bitcoin começou o ano com “o pé direito”: com uma capitalização de mercado de US$ 895 bilhões, cotado na casa dos US$ 47,3 mil.
Nos primeiros dias do ano, o banco de investimentos Goldman Sachs apontou, em um relatório, que a ascensão do bitcoin deveria retirar mais participação do ouro (XAU) no mercado.
A previsão despencou: o bitcoin encerrou o mês de janeiro na casa dos US$ 35 mil – trata-se de uma queda mensal de mais de 20% e o início de uma sequência de perdas que se segue desde então.
O cenário desafiador no 1° mês do ano também estava presente nos mercados tradicionais, devido a uma combinação de fatores, como a alta inflação, temores quanto ao aumento da taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano), além da falta de suprimentos e trabalhadores, devido à pandemia mundial.
Início da queda do Bitcoin
Os ganhos referente ao mês de março foram ofuscados pelas perdas registradas em no mês de abril, lembrando que o bitcoin começou o mês em US$ 45 mil, porém terminou na casa dos US$ 38 mil, uma desvalorização mensal de quase 15%.
Dia 12 de maio, foi o pior dia para o bitcoin, quando caiu para US$ 26 mil, a pior marca desde dezembro de 2020. Ainda no mesmo dia, a capitalização de mercado do BTC caiu para US$ 509 bilhões.
Bitcoin volta para o mesmo nível do ano de 2017
O susto do bitcoin no mês de maio não foi nada comparada ao registrado neste mês. No dia 18, o bitcoin despencou para US$ 17,7 mil — valor abaixo da máxima histórica do ano de 2017 — causando desespero no mercado cripto moedas.