Prefeitos do RS protestam em Brasília por recomposição de receitas após enchentes

Prefeitos do RS protestam em Brasília por recomposição de receitas após enchentes

Mais de 300 prefeitos do Rio Grande do Sul protestaram em Brasília exigindo a recomposição das receitas devido aos danos causados pelas enchentes no estado.

Prefeitos do RS protestam em Brasília por recomposição de receitas após enchentes

O movimento foi liderado pelo deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) e pelo governador Eduardo Leite (PSDB), começando na Câmara dos Deputados e se dirigindo ao Palácio do Planalto.

Embora simbólico, o protesto não incluiu um encontro agendado com Luiz Inácio Lula da Silva. Os prefeitos tentaram acessar a rampa do Planalto, onde Lula lançava o Plano Safra, mas foram impedidos pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que explicou que a rampa é reservada para cerimônias e recepções de chefes de Estado.

A manifestação foi organizada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e teve o apoio do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), representando a Mesa Diretora da Câmara. Marcelo Cabral, presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Sul, destacou a crise financeira dos municípios gaúchos, afirmando que, dos R$ 92 bilhões anunciados, apenas R$ 680 milhões chegaram aos cofres locais.

Os prefeitos solicitaram uma reunião com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, para apresentar suas demandas. Marcelo Arruda, presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), informou que o governo se comprometeu a analisar os pedidos.

“Foi acordado que o ministro Padilha receberá duas demandas, que serão alinhadas com o ministro Paulo Pimenta (Reconstrução do RS) e o presidente Lula. Pedimos uma resposta até o dia 17 deste mês, durante o congresso da Famurs em Porto Alegre.

Queremos a garantia da recomposição do ICMS e ISS a partir de primeiro de maio para os municípios e o estado, ajudando ambos. Também solicitamos um repasse extra do FPM (Fundo de Participação de Municípios) para os municípios não afetados pela calamidade”, explicou Arruda.

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