A Polícia Federal está atualmente examinando as imagens que vazaram das gravações de segurança nas proximidades da embaixada da Hungria, localizada em Brasília.

O objetivo é identificar possíveis indivíduos que possam ter se encontrado Jair Bolsonaro durante sua estadia na embaixada.
Este movimento estratégico pode eventualmente levar a PF a solicitar à Justiça a autorização para acessar dados telefônicos e eletrônicos de pessoas que estiveram em contato com Bolsonaro durante esse período, com o intuito de esclarecer quaisquer atividades ou encontros realizados enquanto ele estava hospedado lá a convite do embaixador.
No entanto, a investigação enfrenta desafios devido à inviolabilidade da embaixada, que impede a PF de acessar diretamente as imagens das câmeras internas ou investigar dispositivos eletrônicos utilizados no local.
Em vista disso, uma das medidas consideradas cruciais pela PF é obter o depoimento do embaixador da Hungria no Brasil, Miklos Halmai.
No entanto, uma intimação direta está fora de questão devido a restrições diplomáticas.
Como alternativa, a PF está considerando enviar um questionário ao Ministério das Relações Exteriores, na esperança de que as perguntas possam ser repassadas ao embaixador Halmai.