Prisão realizada pela Polícia Federal neste domingo (24) inclui Barbosa, que assumiu o comando da PCRJ um dia antes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, é preso por obstruir investigações no Caso Marielle

Neste domingo (24), a Polícia Federal efetuou três prisões de suspeitos de serem mandantes no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco, entre eles está o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Barbosa é suspeito de obstruir as investigações relacionadas ao brutal assassinato. Barbosa assumiu a chefia da Polícia Civil apenas um dia antes do crime, fazendo promessas de que o caso seria elucidado.

“Estamos diante de um caso extremamente grave e que atenta contra a dignidade da pessoa humana e contra a democracia”, declarou à época, comprometendo-se com a investigação.

“O sigilo é importante. Se eu falar alguma coisa, eu estrago a estratégia. O que a gente pode dizer para a sociedade é que nós estamos trabalhando muito”, disse Barbosa em dezembro de 2018, ressaltando a importância do sigilo na condução das investigações.

A prisão de Barbosa marca um novo desenvolvimento no caso que tem sido acompanhado de perto pela opinião pública e pelos familiares da vereadora assassinada.

Fotografias antigas relembram momentos em que Barbosa estava ao lado dos pais de Marielle e outros familiares, logo após o trágico falecimento da vereadora, destacando agora a ironia do envolvimento do ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro nas investigações do crime.

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