No ano de 2023, durante o primeiro ano do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil testemunhou um aumento alarmante nos casos de feminicídios, atingindo um recorde.
Segundo dados divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, foram notificados 1.463 casos, representando um aumento em relação aos 1.440 casos registrados em 2022.
Esta escalada trágica resulta em uma mulher sendo vítima de assassinato a cada seis horas.
O termo feminicídio, conforme definido pela legislação, refere-se a um crime decorrente de violência doméstica e familiar, motivado pelo desprezo ou discriminação contra a mulher.
Apesar do aumento significativo, o Ministério das Mulheres não emitiu uma posição oficial sobre a situação.
A ministra Cida Gonçalves expressou a preocupação do governo com a prevenção da violência contra as mulheres, sem mencionar diretamente os números.
Gonçalves afirmou que a violência contra as mulheres é uma das principais preocupações de Lula, anunciando a implementação do Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios e a futura inauguração de novas Casas da Mulher Brasileira.
Ela destacou a determinação de Lula para que todos os ministérios colaborem no sentido de assegurar mais respeito, dignidade, igualdade e autonomia para as mulheres brasileiras.