O ato do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao promulgar uma medida provisória (MP) que revoga a desoneração da folha de pagamento durante o recesso legislativo, gerou críticas intensas tanto da oposição quanto de membros da base aliada ao governo.

A decisão provocou reações adversas dos parlamentares, que estão pressionando o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para rejeitar essa medida. O posicionamento contrário à medida é enfaticamente respaldado pelo PP, que, em conjunto com líderes de outras agremiações partidárias, expressou uma firme oposição.

O senador Esperidião Amim (PP-SC) destacou essa posição ao afirmar: “essa MP deve ser rejeitada”. Considerada uma provocação pelos parlamentares, a medida, aprovada pela Casa Civil de Lula, gerou controvérsias, principalmente por ter sido publicada no mesmo dia da promulgação da lei.

A deputada Rosana Valle (PL-SP) criticou a ação, salientando que o governo já havia sofrido uma derrota em votação sobre esse mesmo tema, questionando o processo democrático. Por outro lado, Rodrigo Pacheco ainda não definiu sua posição em relação à MP, afirmando que consultará assessores legislativos e líderes políticos antes de tomar uma decisão.

Além disso, a Frente Parlamentar do Empreendedorismo, composta por 250 parlamentares, encaminhou um ofício a Pacheco exigindo a rejeição da MP, demonstrando uma resistência significativa a essa ação do governo.

Medida provisória de Haddad sobre Desoneração Fiscal enfrenta forte oposição no Congresso

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