Em 2023, as despesas das viagens internacionais de Lula e Janja tiveram um impacto significativo no Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil, totalizando R$ 96,2 milhões.

Essa escalada nos gastos foi resultado da estratégia do governo de transferir parte das despesas presidenciais para as embaixadas brasileiras, com o intuito de aparentar uma diminuição nos custos associados aos cartões de crédito corporativos.

No decorrer do ano, veio à tona que a embaixada brasileira em Paris teve de desembolsar R$ 728 mil para custear 17 quartos no luxuoso Hotel Intercontinental Paris Le Grand, para acomodar Lula e Janja.

Essa prática envolveu gastos substanciais com hospedagem de alto padrão, incluindo até mesmo despesas menores, como cabos de dados.

Um exemplo recente dessa modalidade de despesa foi identificado durante a breve visita de Lula ao Paraguai, que durou apenas 18 horas, mas acarretou um custo de R$ 36,6 mil para a embaixada brasileira em Assunção.

Em comparação, em 2022, durante a gestão de Jair Bolsonaro, o MRE registrou gastos semelhantes, totalizando R$ 54,4 milhões ao longo do ano.

Além de realocar os gastos para as embaixadas, essa estratégia financeira também teve o efeito de reduzir os gastos associados aos cartões corporativos da Presidência, criando uma narrativa de suposta “economia” nos gastos governamentais.

Viagens de Lula e Janja custaram mais de R$ 90 milhões em 2023

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *