O líder da oposição, Rogério Marinho (PL-RN), busca clareza nas despesas presidenciais e pede que o sigilo seja suspenso
Nesta semana, o líder da oposição, Rogério Marinho (PL-RN), tomou uma atitude decisiva ao acionar o Tribunal de Contas da União (TCU) para investigar os gastos de Lula com o cartão corporativo da Presidência.
O pedido tem como objetivo principal obter esclarecimentos sobre potenciais irregularidades nas despesas presidenciais, além de demandar um aumento significativo na transparência do processo.
Marinho apresentou uma representação detalhada ao TCU, na qual destaca a necessidade premente de transparência nas operações envolvendo o cartão corporativo, solicitando expressamente que o sigilo seja suspenso em relação a todos os gastos realizados por meio desse método.
Além disso, ele requer que o TCU avalie minuciosamente “a adequação das normas e procedimentos correspondentes, visando garantir eficiência, economia, moralidade e total publicidade das informações”.
Conforme revelado, nos primeiros oito meses de 2023, a equipe de governo de Lula despendeu aproximadamente R$ 8 milhões com o cartão corporativo. Quando analisados em termos mensais, esses valores superam consideravelmente os gastos registrados nos governos Bolsonaro, Dilma e Temer.
Marinho expressou críticas contundentes à falta de transparência que envolve essas despesas, argumentando na sua representação que “o governo federal tem falhado em fornecer informações detalhadas sobre o uso desses cartões, rotulando todas as informações como ‘sigilosas'”.