Hunter Biden enfrenta denúncia de fornecer informações falsas em aquisição de revólver
Nesta quinta-feira, 14 de setembro, Hunter Biden, filho do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi formalmente acusado de fornecer informações falsas durante a compra de uma arma em 2018, omitindo seus problemas relacionados ao uso de drogas.
A denúncia foi apresentada por David Weiss, conselheiro especial do Departamento de Justiça, apenas dois dias após o início de um processo de impeachment contra o presidente Biden, que também inclui alegações relacionadas a Hunter.
Hunter torna-se assim o primeiro filho de um presidente em exercício a enfrentar acusações criminais. A investigação aponta que ele adquiriu um revólver Colt Cobra 38SPL em Delaware em 2018 e, deliberadamente, forneceu informações incorretas no formulário sobre seu histórico de uso de substâncias ilegais.
Essa revelação contrapõe sua autobiografia, “Beautiful Things,” lançada em 2021, onde ele detalha sua luta contra o vício em crack.
Uma decisão de um júri federal permitiu a apresentação da denúncia, que, se resultar em condenação, pode implicar uma sentença de até 25 anos de prisão e uma multa que pode chegar a US$ 750 mil.
Entretanto, é importante observar que frequentemente as penalidades para esses tipos de crimes tendem a ser mais brandas.
Os desafios legais enfrentados por Hunter, que tem 53 anos, têm sido um ponto central na política americana, com oponentes, incluindo Donald Trump, utilizando essas questões para lançar acusações de corrupção contra a família Biden.
A Casa Branca tem reiterado que o presidente não está envolvido nos problemas de seu filho, enfatizando a independência das investigações em curso.