Na data de hoje, quinta-feira, 24 de agosto, a liderança da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) voltada para investigar esquemas de Pirâmides Financeiras, frequentemente denominada de CPI das Criptomoedas, deliberou a respeito da medida de condução coercitiva a ser aplicada ao ex-jogador Ronaldinho Gaúcho
Pela segunda vez nesta semana, o atleta que estava programado para prestar seu testemunho perante a Câmara dos Deputados não esteve presente. O relator da comissão, o deputado Ricardo Silva (PSD-SP), explicou que a razão apresentada por Ronaldinho, que mencionou o cancelamento de voos em Porto Alegre devido às condições climáticas desfavoráveis, não está em conformidade com as exigências legais estabelecidas. Silva destacou: “A legislação estipula que a convocação deve ser atendida”.
A convocação dirigida ao ex-esportista origina-se da alegada associação dele como um dos fundadores e sócio-proprietários da companhia denominada 18k. O deputado Ricardo Silva esclareceu que essa entidade “prometia ganhos diários de até 2%, supostamente derivados de transações com criptomoedas”.
Contudo, tanto Ronaldinho quanto seu irmão, Roberto de Assis, refutam qualquer tipo de envolvimento. Durante a sessão ocorrida na quinta-feira, Assis declarou: “A 18K fez uso indevido do nome e da imagem de Ronaldinho, ele mesmo foi vítima, e inclusive já depôs como testemunha.”