João Pedro Stédile, o dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), testemunhou perante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que está investigando as atividades do movimento
Durante o depoimento, Stédile expressou críticas contundentes em relação ao agronegócio, com foco especial na Aprosoja. Simultaneamente, ele fez elogios a segmentos que, de acordo com sua perspectiva, adotam práticas voltadas para a sustentabilidade.
Quando interpelado pelo relator da CPI, deputado Ricardo Salles, a respeito de uma entidade vinculada ao MST que supostamente teria recebido R$ 2 milhões em financiamento proveniente do governo federal – incluindo repasses oriundos da Petrobras e do BNDES –, Stédile assegurou não possuir conhecimento acerca dessas transações, apesar de estarem documentadas e acessíveis no Portal da Transparência.
O dirigente do MST também utilizou o momento para respaldar as atividades de sua entidade e ressaltar as dissensões presentes no âmbito do agronegócio. Ele caracterizou um segmento desse setor como “agronegócio não esclarecido”, enfatizando sua concentração unicamente nos aspectos lucrativos, em contraponto aos agentes que incorporam práticas de cunho mais sustentável.