Fernando Villavicencio, um candidato de orientação política conservadora, afirmou ter sido alvo de ameaças de morte no dia anterior ao trágico incidente
No entardecer da quarta-feira (9), Fernando Villavicencio, candidato à presidência do Equador pelo Movimento Construir, foi fatalmente baleado após um comício realizado em Quito. Villavicencio, reconhecido por suas convicções conservadoras e por sua carreira anterior como jornalista, vinha ganhando visibilidade durante a corrida eleitoral.
Ele foi atingido por três disparos na cabeça. O ataque também resultou em nove outras vítimas, entre elas uma candidata à Câmara.
As primeiras averiguações sugerem que três indivíduos armados com metralhadoras foram os perpetradores do crime. Em um confronto armado subsequente, as forças policiais abateram um dos suspeitos e prenderam outras seis pessoas.
O presidente Guillermo Lasso manifestou sua consternação e assegurou que haverá justiça: “Quero assegurar a todos que esse crime não será deixado sem punição”. Vídeos compartilhados nas plataformas de redes sociais capturaram o momento alarmante em que os tiros irromperam, enquanto Villavicencio estava sendo conduzido até um veículo por sua escolta.