A Starlink, empresa de internet via satélite de Elon Musk, apresentou um ambicioso plano de lançar 7.500 novos satélites dedicados ao mercado brasileiro.
O projeto busca ampliar o acesso à internet em regiões remotas, onde a infraestrutura terrestre tradicional enfrenta desafios significativos.
A proposta será avaliada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) no dia 13 de fevereiro de 2025, de acordo com o conselheiro Alexandre Freire.

Atualmente, a Starlink opera no Brasil com uma frota de 6.350 satélites de baixa órbita, garantindo conexões rápidas e estáveis em áreas isoladas.
A iniciativa faz parte de uma estratégia global que visa conectar regiões onde as redes convencionais são inviáveis.
No entanto, a empresa enfrentará concorrência da chinesa SpaceSail, que já firmou um acordo com a Telebrás e planeja expandir sua constelação de 40 para 15 mil satélites até 2030, com os primeiros 648 previstos para os próximos 14 meses.
O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, destacou os possíveis benefícios da expansão desses serviços no Brasil.
Segundo ele, o cumprimento das regras regulatórias será essencial para garantir que as novas ofertas melhorem a qualidade de vida de milhões de brasileiros.
A crescente disputa entre empresas de satélites promete acelerar a inclusão digital em áreas remotas, promovendo avanços sociais e econômicos em regiões historicamente desconectadas.